Bariloche, Argentina

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Bariloche é uma pequena cidade na Patagônia Argentina que oferece belíssimas paisagens e a oportunidade dos brasileiros tomarem contato com a neve e os esportes de inverno, particularmente, o esqui e snowboard. A cidade tem boa estrutura de hotéis e restaurantes. A viagem típica à região tem a duração de sete dias.

A região próxima a Bariloche (num raio de 200km) oferece boas oportunidades de passeios que serão comentados nos artigos. Para dar o gostinho, veja exemplos de outros passeios para fazer na região a partir de Bariloche:

San Martin de Los Andes e os Sete Lagos | Vila de La Angostura, Lagos Espejo e Correntoso, San Martin de Los Andes | Junín de Los Andes, Vulcão Lanin, Lagos Huechulafquen e Paimún | Hua Hum, Lago Lácar, Lago Nonthué | San Martin de Los Andes, Lago e Villa Traful

Paris [chegar e partir]

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de avião

Normalmente chega-se à França por Paris (óbvio, né?), pelo aeroporto Charles De Gaulle (CDG). O aeroporto está bonito. Para a gente, que sofre no finado Galeão Tom Jobim, dá para impressionar. Um táxi a partir do aeroporto para a cidade custa cerca de €50. Se for para regiões mais distantes, na “banlieu”, pode chegar a €100. Entrando no Google Maps, ele lhe oferece as estimativas de distância e os preços do Uber.  Continue reading “Paris [chegar e partir]”

Saint Michel [Paris]

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Saint Michel é bom lugar para bater perna em Paris. Visitar a praça do anjo, tirar a foto clássica junto à fonte e olhar em torno vendo o Rio Sena e a Igreja de Notredame é um dos momentos de emoção da viagem a Paris.

A fonte e a estátua do tão famoso anjo. Um ponto impreterível para o turista em Paris.

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Junto da praça, o café Le Départ de Saint-Michel merece parada para um vinho. É lugar típico de turistas, na esquina do Boulevard Saint-Michel com o Rio Sena. Mas, convenhamos, nós somos o quê? Turistas!

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Da mesa tem-se bela vista do Palácio da Justiça, do outro lado da Ponte Saint-Michel, iluminado pelo sol que se punha.

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Boa dica é atravessar o Sena e visitar Sainte-Chapelle. Essa pequena igreja em estilo gótico, que fica escondida pela área do Palácio da Justiça, tem um dos maiores e mais belos conjuntos de vitrais. Um adulto paga 10 euros pelo tíquete da visita. É imperdível.

Rue Saint-Andrés de Arts

Há muitas ruas interessantes para explorar por ali. Um destaque é a Rue Saint-Andrés de Arts, que começa na praça do anjo Saint-Michel e é caminhada perfeita para explorar lojas e cafés.

Na Andrés des Arts, encontramos a loja da Taschen, que merece uma visita. A Taschen é famosa por seus livros de boa qualidade, com ênfase nas fotos. Você encontra esses livros em todas as livrarias do mundo, no entanto, Paris é das poucas cidades onde há uma loja da Taschen. As ofertas de livros em liquidação são excelentes e geram gastos inevitáveis.

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Na esquina com Rue de Rennes, o Bar du Marché é pouso para tomar um café ou taça de vinho aproveitando o precioso sol do outono.

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Enfim, a Rue Saint-Andrés de Arts é ponto obrigatório para se passar em Paris. O problema é que esta cidade tem pontos obrigatórios em demasia.

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Uma última imagem de prédio iluminado na Praça de Saint-Michel, com a Lua fazendo de figurante à esquerda.

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Como comprar na Amazon e pegar no hotel

algumas compras que remeti para o hotel…

Uma boa maneira de agilizar suas compras nas viagens aos EUA é antecipá-las pela Amazon, mandando entregar as encomendas no hotel em que você ficará hospedado. O site da Amazon é super experto. Você determina o endereço para onde vão as compras que fizer. Continue reading “Como comprar na Amazon e pegar no hotel”

Hotel Fazenda Florença, Conservatória 

Uma opção pra curtir antiga fazenda do Rio de Janeiro. Localizada a 170km do Rio, exige uma viagem de carro de três horas, que, como aconteceu comigo, o trânsito ruim pode elevar facilmente para quatro horas de estrada. 

Os quartos são simples, mas espaçosos. Apesar do frio forte no inverno da região, nem todos quartos têm ar condicionado para esquentar o ambiente. De noite no meu quarto era particularmente frio. 

Café da manhã farto, em bonito restaurante. Comida boa, com boa variedade. 

Tem a clássica fazendinha, com vaquinhas, patinhos e … avestruz. A criançada se diverte dando milho para os bichos. Há passeio com cavalos para as crianças. Um sarau no fim da tarde dá o clima das casas do interior. 

O hotel possui bonita piscina externa que deve bater bem no verão. No inverno é inviável. O hotel tem uma piscina térmica, que é ponto de destaque do lugar, ainda mais quando a temperatura do lado de fora é de treze graus, num fim de semana de julho. Quando fui, a água não estava quente. Perguntei na administração. Me informaram que era para estar funcionando. Não estava. Não era piscina térmica, era uma piscina coberta. Talvez no verão ela fique mais quente. 

O Wi-Fi é típico. Tem, mas o sinal só aparece em alguns locais e é fraco. É um mistério da tecnologia. Os Wi-Fi não funcionam direito nos hotéis. Difícil. 

Bariloche [dormir]

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Existe grande número de hotéis em Bariloche. A infra-estrutura hoteleira da cidade é boa e cresce a cada dia. Além dos hotéis no centro da cidade, há opções de bangalôs e cabanas bem localizadas às margens do lago. Dicas:

Hotel San Remo – San Martin 457, tel. +54-2944-424628. Fica perto do Hotel Panamericano. Veja o mapa. Esta é uma recomendação muito pessoal. O San Remo é um hotel simples e de administração familiar. (obs.: o hall do hotel foi remodelado em 2007). Ana Maria e seu filho Juan Pablo são pessoas muito gentis e de confiança para se tratar. Boa pedida para quem procura um quarto quente para descansar do esqui e não está buscando luxo. A relação custo/benefício é excelente. Os quartos do 5o andar têm belíssima vista para o lago Nauel Huapi. (veja foto acima)

Hotel Edelweiss – Muito bem situado, com bons quartos e uma boa piscina no último andar, de onde se pode ter vista parcial para o Lago Nauel Huapi. Os andares mais baixos, onde ficam os quartos, têm pouca ou nenhuma vista para o lago. Acho uma boa pedida em termos de custo/benefício para quem vai ficar no centro da cidade. O problema é que a demanda está forte em 2017. A diária do Edelweiss está em R$1200, cerca de US$350. Um exagero. 

Hotel Carlos V, se destaca pela localização próxima ao Centro Cívico (Morales 420, procure no Google Earth). Os quartos são minúsculos, móveis e camas liliputianas. Devem ser feitos sob medida, nunca tinha visto camas tão pequenas. Teve o caso de uma brasileira que se recusou a ficar no hotel, só que não tinha vaga em nenhum outro, não sei como acabou. O hotel é limpinho e é arejado toda manhã, não tem cheiro de mofo (acho que alguns hotéis não fazem o arejamento e por isso ficam com cheiro de mofo). O aquecimento é muito bom.

Hotel Torresol Thiago ficou nele em viagem pela CVC. Segundo ele, é simples, mas dá pra ficar 1 semana. O chuveiro é bem apertado para tomar banho. No jantar (o pacote da CVC incluia), normalmente, a comida ficava fria rapidamente. No mais, é hotel razoável que dá para se hospedar.

Cacique Inacayal Alice Ishii nos deu a dica. “A quem interessar, fui com meu marido e meu filho de 10 anos a Bariloche….e fiquei num hotel maravilhoso…..Cacique Inacayal….fica perto do centro, onde ia caminhando até a cidade em 10 minutos…Maravilhoso, pequeno, charmoso, com uma comida explêndida, piscina, e o mais gostoso, as margens do lago Nahuel…LINNNNNDO.” Vale conferir!

Hotel Apartur Mitre 685. Marcia viajou e nos enviou e dica do hotel. Localizado na rua principal de Bariloche. Muito bem localizado porque não fica no meio de toda extensão da rua, onde há barulho. Pode-se ir ao Lago e à Catedral e até o Centro Cívico a pé. Atendimento e localização ótima: perto das lojas, dos restaurantes, da loja de “remises”, das lojas de chocolates, dos pontos de ônibus, do Lago, da Catedral. Apartamentos com mobília bem simples, mas tudo bem limpo, quentinho, do chão às toalhas de banho. Marcia conta como é bom chegar dos passeios, tirar as roupas e sapatos, pisar num carpete quentinho, tomar um banho, sem passar frio e se enxugar em uma toalha que parece “aquecida”. Café-da-manhã gostoso, com pães, frios, frutas, sucos, como de um hotel 3 estrelas no Brasil. Não há secador de cabelos no apartamento, mas é só ligar para a recepção que eles levam o secador em 3 min.

Para motivá-los, segue a foto de um por do sol visto de um quarto do hotel San Remo que tem vista para o Lago Nahuel Huapi:

Moustiers-Sainte-Marie

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O lado leste da Provence merece a visita. A região do Parque Natural du Verdun é cheia de atrativos para quem gosta de paisagens arrebatadoras. A cidade perfeita para se tomar hotel é a pequena Moustiers-Sainte-Marie. É uma das mais bonitas cidades da França. Moustiers é uma pequena vila sob escarpa de pedra que cria um cenário todo especial. Na região há dois passeios inevitáveis: La Palud-sur-Verdon e o Lago de Sainte-Croix. Visitei tudo em dois dias. Merecia mais. Aliás, quando os lugares são bonitos, sempre merecem mais.

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Na vila de Moustiers, lá no alto, construíram no século XII a capela Notre Dame de Beauvoir, típica prova da força da igreja sobre a sensatez. Uma escadaria de pedra permite subir cerca de 180m da vila até a capela. A vista lá de cima é sensacional. Não vi. Só fui até o meio e deu preguiça de continuar. Não foi cansaço, foi preguiça de turista mesmo.

Bater perna na cidade é o top da programação. O grande número de lojas de artesanato agradam os visitantes. Em particular, a cerâmica tipica da Provence que é vendida em muitas lojas.  O preço varia de pequenos vasos de 20 euros a peças mais sofisticadas batendo e passando dos 200 euros.

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Gordes de Verdun

Usamos uma manhã para visitar Gordes de Verdun. São os desfiladeiros mais altos da Europa (900m). Depois de chegar a pequena La Palud-sur-Verdun, há um caminhos para se apreciar o desfiladeiro. O menor circuito de carro para visitá-los dura cerca de uma hora, variando conforme o tempo de parada nos mirantes. Fiz esse. Há um maior que demora bem mais. Se houver tempo, vale fazer os dois. A gente vê lá embaixo, um estreito riacho de água verde claro, que dá a dimensão do despenhadeiro. Em alguns locais, a falta de mureta para escorar uma eventual saída de pista dá um tom de aventura ao passeio. Se o carro sair para o acostamento inexistente, a próxima parada será 900m mais abaixo.

Encontramos vários carros estacionados nos mirantes. São das pessoas que se aventuram em caminhadas pelo desfiladeiro. Uma placa chama atenção. Ela avisa para não andar pelo fundo do despenhadeiro pois há uma represa mais acima do rio que abre suas comportas de vez em quando. Se você estiver no caminho das águas liberadas…

Lago de Sainte-Croix

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Passeio civilizado para ser feito devagar, parando nas cidades em volta do lago para tomar um espresso. A vila Saint-Croix é a mais bonita. Encravada na encosta junto ao lago, possui praia que deve bombar na alta estação. A cidade pode ser opção de pouso para quem estiver fazendo viagem em ritmo lento.

Hotel Le Colombier

Boa escolha em Moustier. Hotel com ótima relação custo-benefício. Atendimento extremamente gentil. Bem localizado, a cinco minutos da entrada da cidade. Melhor que isso, só ficando dentro da cidade.

Cassis

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Cassis é uma pequena cidade às margens do Mediterrâneo. Fica a 40 minutos de Aix. Parece uma Búzios francesa. Escolhi Cassis como a cidade junto ao mar que visitaria na Provence. Saí de Aix por volta de meio-dia. Como em maio o sol se põe tarde, por volta de 20h, tive bastante tempo para visitá-la.

Na entrada da cidade, uma garagem com vários andares subterrâneos garantem estacionamento para quem está de carro. Depois de estacionar, descemos pelas ruas com as tradicionais lojas para turistas até chegar a enseada principal da cidade.

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Na orla, é um restaurante do lado do outro.  Fui num dia de feriado, estava lotado. O ritual a ser seguido é comer frutos do mar com vinho branco apreciando a vista. Tive que disputar uma mesa. 

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Passear pela orla ou entrar nas ruas ali por perto compõem a programação básica.

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O turista padrão em Cassis faz o passeio de barco para ver as Calanques, desfiladeiros com águas verde claro que compõem boas fotos. Não fui. O mar estava batido e o pessoal do aluguel de barcos avisou que a viagem poderia ser desconfortável. Se eles achavam isso, eu, após ingerir camarões e vinho, não achei recomendável arriscar. 

Deu pra ver que o povo vive bem por ali. E voltei para Aix en Provence para continuar a viagem pela Provence. 

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Roussillon

Roussillon é a cidade do ocre. A terra das encostas de seus morros tem essa cor. A cidade parece um ensaio sobre variações do ocre. O efeito é muito bom. A cor quente torna a cidade aconchegante e convidativa aos passeios a pé. Roussillon pode ser visitada numa tarde.

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O parque onde a terra exibe a famosa cor merece uma visita. A foto abaixo mostra o paredão que domina a área do parque.

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A combinação de cores das casas de Roussillon é um convite para fazermos belas fotos. Deixo mais uma.

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O centro da pequena cidade tem acolhedores cafés para a prática do espresso.

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A ruela que passa pela simples e simpática Igreja de Saint Michel leva a um mirante que merece a visita. De lá pode-se ter bela visão da planície da Provence. O entardecer compôs boa imagem.

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Como estava cedo, deixei para ir jantar em Lourmarin, que fica ali por perto.

Aix en Provence 

Aix é clássico ponto de partida de uma viagem à Provence. A proximidade de Marseille – bom aeroporto para chegar do exterior – e sua localização privilegiada para acessar outras cidades da Provence a colocam como boa candidata a ser o começo da viagem . Fiz isso. Cheguei por Marseille, aluguei o carro no aeroporto e fui para o hotel em Aix. São apenas 30 minutos de estrada.

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Abri a mão na escolha do hotel. Peguei o Hotel Le Pigonnet, diária de 180 euros. Bacana! Um belo prédio com um jardim sensacional ao fundo. Diz-se que Cezanne ia lá para pintar. Os jardins merecem ser incluídos entre os pontos a serem visitados na cidade. O café da manhã derruba qualquer intenção de seguir a dieta. Por meros 25 euros, você pode se divertir de manhã experimentando croissants, presuntos e queijos sensacionais. Destaque para o queijo Contê, que tenho afeição. Quarto confortável e atendimento de qualidade completam o resumo desse hotel.

Fontaine de La Rotonde
O centro da cidade fica a 15 minutos andando do hotel. É bom pegar hotel perto do centro de Aix para poupar deslocamentos de carro ou a pé. A fonte La Rotonde fica numa rotatória típica dos centros urbanos franceses. Para quem está de carro, uma garagem subterrânea ao lado da praça garante vagas (pagas) para mais de mil veículos. A fonte no centro da rotatória é a marca da cidade. A Apple Store, toda de vidro, ocupa todo um lado da praça e destoa da arquitetura local. Os franceses devem adorar a ruptura do padrão dos prédios da área.

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Cours Mirabeau
De um lado da rotatória começa o famoso Cours Mirabeau. Do outro lado da praça, há uma rua com lojas clássicas para os compradores incontinentes: Sephora, Adidas… A alameda Cours Mirabeau é passeio obrigatório. Arquitetura bonita, alguns cafés e restaurantes garantem a alegria do turista. Cumprindo o ritual, cabe tomar um café no Les Deux Garçons.

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Ancien Aix
Ao norte do Cours Mirabeau, as ruelas são um convite à caminhada. Boa opção é começar a partir da fonte La Rotonde seguindo pela Rue Espariat. Bonitas fachadas e lojas distraem o turista. Dei sorte. Tinha uma feira na frente do Hotel de Ville. Queijos e charcouterie de dar água na boca.

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Também vale ver a Catedral St. Sauveur que fica no bairro. Um ponto turístico típico é o Atelier Cezanne, do pintor que viveu na cidade. Não fui. Como gosto de olhar as belas fachadas dos prédios, o passeio pela Antiga Aix me encheu os olhos. Abaixo, vejam a foto da Praça D´Albertas, com mais uma das tantas fontes da cidade.

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Restaurantes

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La Caleche, 10 rue de la Masse, 13100, Aix-en-Provence
O movimento no restaurante chama atenção. Se o povo do cidade prestigia, também devemos. É lugar para pizza e massas. Jantar simples, podendo dividir os pratos de bom tamanho. A salada do chefe vem com queijo emental e bom presunto. O molho dá o tom. Vinho rosé da Provence pra acompanhar. Conta de 60 euros.

L’Opera
Bom restaurante. Menu de entrada, prato principal e sobremesa tudo delicioso. O garçom usou o espanhol para gentilmente explicar cada prato. Um vinho rosé completou a farra. Conta de 120 euros.

Aproveitei a tarde de sol do segundo dia na cidade e fui a Cassis. É uma boa opção. Cassis é pequena e muito bonita.