Jericoacoara

Jericoacoara vale a visita. O famoso destino turístico fica a cinco horas de Fortaleza, indo de carro, que é a maneira típica de chegar. Para quem vem do sul, tem voo direto de São Paulo e Minas. É a melhor maneira de ir. A viagem se completa com um transfer de 40 minutos até o centro da cidade.

Hotel Blue Residence

Fiquei no hotel Blue Residence. Boa pedida. Os quartos são amplos, com cama de casal, sofá cama (perfeito para uma criança) e cozinha. Ótima localização, em frente à praia e a boa distância da duna mais famosa, onde o povo se reúne para reverenciar o por do sol, com direito aos tradicionais aplausos ao final da performance diária do astro rei. Ao lado do Blue, fica o chique Essenza, com piscina de borda infinita e mais piscinas particulares nos quartos. Pra quem quiser gastar (diária a R$ 3 mil em julho de 2022) é bom investimento.

Jeri oferece opções interessantes para as refeições. Perto do Blue Residence, há duas boas opções de restaurantes: Pimenta Verde e Pescador, um em frente ao outro. As grandes pedidas são as moquecas e camarões de várias formas. O atendimento costuma ser lento. Adote um estilo “super cool” e vá em frente. Como curiosidade, o restaurante Tamarino fica ali por perto e é muito bem recomendado. Tentei ir lá duas vezes. Chegava 19h e já estava enchendo. Meu grupo era grande. Ficou para a próxima. Em tempo: o hotel Blue Residência tem restaurante com o pé na areia de boa qualidade. O prato de lagosta chamado Trio do Mar e a lula com arroz negro batem um bolão. Tudo isso, olhando o mar brincando de subir e descer a maré.

A night em Jeri é famosa. Fiquei fora dessa. Meu estilo foi aproveitar a praia, fazer passeios e comer e beber. A cidade oferece bom comércio para bijuterias locais e roupas de praia de bom gosto. As mulheres podem se divertir nas lojas. Os passeios clássicos de Jeri são os óbvios: passeio do Leste e passeio do Oeste.

O primeiro – passeio do Leste – é legal. Visitamos uns poços, que os locais chamam de buracos. São grandes piscinas naturais com entradas pagas e infraestrutura para beber e comer. No final, fomos na travessia de jangada na Lagoa Azul. Bom almoço com camarões de grande porte. O sol forte incentiva a prática de ficar em mesas de bar semi submersas na água, quase um esporte típico da região. Também tem a Lagoa do Paraíso, com o sofisticado Alquimista, mais segregado, paga-se para entrar. Não fui.

O passeio do Oeste é mais curto e focado nas dunas. Bonitas vistas e emoção com o bugre andando nas dunas.

A imagem de cartão postal de Jeri é a Pedra Furada (veja foto de abertura do post). Entre junho e julho, o sol se põe no buraco da Rocha, na beira do mar. Formam-se filas para fazer a foto histórica na hora do pôr do sol, fotos que vão alimentar os sedentos Instagrams da galera. Fiz bom programa. Saindo da praia na frente do hotel Blue Residence, segui os caminhos pela praia e morros até chegar na bela mas modesta Pedra Furada. Foi caminhada de 40 minutos (2,5 km), sem maior dificuldade, que oferece belos visuais. Para completar o programa de turista raiz, voltei de charrete pro hotel. Uber regional com preço dinâmico de 30 reais. Show.

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