Paris [chegar e partir]

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de avião

Normalmente chega-se à França por Paris (óbvio, né?), pelo aeroporto Charles De Gaulle (CDG). O aeroporto está bonito. Para a gente, que sofre no finado Galeão Tom Jobim, dá para impressionar. Um táxi a partir do aeroporto para a cidade custa cerca de €50. Se for para regiões mais distantes, na “banlieu”, pode chegar a €100. Entrando no Google Maps, ele lhe oferece as estimativas de distância e os preços do Uber.  Continue reading “Paris [chegar e partir]”

Saint Michel [Paris]

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Saint Michel é bom lugar para bater perna em Paris. Visitar a praça do anjo, tirar a foto clássica junto à fonte e olhar em torno vendo o Rio Sena e a Igreja de Notredame é um dos momentos de emoção da viagem a Paris.

A fonte e a estátua do tão famoso anjo. Um ponto impreterível para o turista em Paris.

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Junto da praça, o café Le Départ de Saint-Michel merece parada para um vinho. É lugar típico de turistas, na esquina do Boulevard Saint-Michel com o Rio Sena. Mas, convenhamos, nós somos o quê? Turistas!

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Da mesa tem-se bela vista do Palácio da Justiça, do outro lado da Ponte Saint-Michel, iluminado pelo sol que se punha.

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Boa dica é atravessar o Sena e visitar Sainte-Chapelle. Essa pequena igreja em estilo gótico, que fica escondida pela área do Palácio da Justiça, tem um dos maiores e mais belos conjuntos de vitrais. Um adulto paga 10 euros pelo tíquete da visita. É imperdível.

Rue Saint-Andrés de Arts

Há muitas ruas interessantes para explorar por ali. Um destaque é a Rue Saint-Andrés de Arts, que começa na praça do anjo Saint-Michel e é caminhada perfeita para explorar lojas e cafés.

Na Andrés des Arts, encontramos a loja da Taschen, que merece uma visita. A Taschen é famosa por seus livros de boa qualidade, com ênfase nas fotos. Você encontra esses livros em todas as livrarias do mundo, no entanto, Paris é das poucas cidades onde há uma loja da Taschen. As ofertas de livros em liquidação são excelentes e geram gastos inevitáveis.

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Na esquina com Rue de Rennes, o Bar du Marché é pouso para tomar um café ou taça de vinho aproveitando o precioso sol do outono.

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Enfim, a Rue Saint-Andrés de Arts é ponto obrigatório para se passar em Paris. O problema é que esta cidade tem pontos obrigatórios em demasia.

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Uma última imagem de prédio iluminado na Praça de Saint-Michel, com a Lua fazendo de figurante à esquerda.

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Moustiers-Sainte-Marie

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O lado leste da Provence merece a visita. A região do Parque Natural du Verdun é cheia de atrativos para quem gosta de paisagens arrebatadoras. A cidade perfeita para se tomar hotel é a pequena Moustiers-Sainte-Marie. É uma das mais bonitas cidades da França. Moustiers é uma pequena vila sob escarpa de pedra que cria um cenário todo especial. Na região há dois passeios inevitáveis: La Palud-sur-Verdon e o Lago de Sainte-Croix. Visitei tudo em dois dias. Merecia mais. Aliás, quando os lugares são bonitos, sempre merecem mais.

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Na vila de Moustiers, lá no alto, construíram no século XII a capela Notre Dame de Beauvoir, típica prova da força da igreja sobre a sensatez. Uma escadaria de pedra permite subir cerca de 180m da vila até a capela. A vista lá de cima é sensacional. Não vi. Só fui até o meio e deu preguiça de continuar. Não foi cansaço, foi preguiça de turista mesmo.

Bater perna na cidade é o top da programação. O grande número de lojas de artesanato agradam os visitantes. Em particular, a cerâmica tipica da Provence que é vendida em muitas lojas.  O preço varia de pequenos vasos de 20 euros a peças mais sofisticadas batendo e passando dos 200 euros.

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Gordes de Verdun

Usamos uma manhã para visitar Gordes de Verdun. São os desfiladeiros mais altos da Europa (900m). Depois de chegar a pequena La Palud-sur-Verdun, há um caminhos para se apreciar o desfiladeiro. O menor circuito de carro para visitá-los dura cerca de uma hora, variando conforme o tempo de parada nos mirantes. Fiz esse. Há um maior que demora bem mais. Se houver tempo, vale fazer os dois. A gente vê lá embaixo, um estreito riacho de água verde claro, que dá a dimensão do despenhadeiro. Em alguns locais, a falta de mureta para escorar uma eventual saída de pista dá um tom de aventura ao passeio. Se o carro sair para o acostamento inexistente, a próxima parada será 900m mais abaixo.

Encontramos vários carros estacionados nos mirantes. São das pessoas que se aventuram em caminhadas pelo desfiladeiro. Uma placa chama atenção. Ela avisa para não andar pelo fundo do despenhadeiro pois há uma represa mais acima do rio que abre suas comportas de vez em quando. Se você estiver no caminho das águas liberadas…

Lago de Sainte-Croix

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Passeio civilizado para ser feito devagar, parando nas cidades em volta do lago para tomar um espresso. A vila Saint-Croix é a mais bonita. Encravada na encosta junto ao lago, possui praia que deve bombar na alta estação. A cidade pode ser opção de pouso para quem estiver fazendo viagem em ritmo lento.

Hotel Le Colombier

Boa escolha em Moustier. Hotel com ótima relação custo-benefício. Atendimento extremamente gentil. Bem localizado, a cinco minutos da entrada da cidade. Melhor que isso, só ficando dentro da cidade.

Cassis

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Cassis é uma pequena cidade às margens do Mediterrâneo. Fica a 40 minutos de Aix. Parece uma Búzios francesa. Escolhi Cassis como a cidade junto ao mar que visitaria na Provence. Saí de Aix por volta de meio-dia. Como em maio o sol se põe tarde, por volta de 20h, tive bastante tempo para visitá-la.

Na entrada da cidade, uma garagem com vários andares subterrâneos garantem estacionamento para quem está de carro. Depois de estacionar, descemos pelas ruas com as tradicionais lojas para turistas até chegar a enseada principal da cidade.

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Na orla, é um restaurante do lado do outro.  Fui num dia de feriado, estava lotado. O ritual a ser seguido é comer frutos do mar com vinho branco apreciando a vista. Tive que disputar uma mesa. 

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Passear pela orla ou entrar nas ruas ali por perto compõem a programação básica.

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O turista padrão em Cassis faz o passeio de barco para ver as Calanques, desfiladeiros com águas verde claro que compõem boas fotos. Não fui. O mar estava batido e o pessoal do aluguel de barcos avisou que a viagem poderia ser desconfortável. Se eles achavam isso, eu, após ingerir camarões e vinho, não achei recomendável arriscar. 

Deu pra ver que o povo vive bem por ali. E voltei para Aix en Provence para continuar a viagem pela Provence. 

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Roussillon

Roussillon é a cidade do ocre. A terra das encostas de seus morros tem essa cor. A cidade parece um ensaio sobre variações do ocre. O efeito é muito bom. A cor quente torna a cidade aconchegante e convidativa aos passeios a pé. Roussillon pode ser visitada numa tarde.

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O parque onde a terra exibe a famosa cor merece uma visita. A foto abaixo mostra o paredão que domina a área do parque.

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A combinação de cores das casas de Roussillon é um convite para fazermos belas fotos. Deixo mais uma.

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O centro da pequena cidade tem acolhedores cafés para a prática do espresso.

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A ruela que passa pela simples e simpática Igreja de Saint Michel leva a um mirante que merece a visita. De lá pode-se ter bela visão da planície da Provence. O entardecer compôs boa imagem.

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Como estava cedo, deixei para ir jantar em Lourmarin, que fica ali por perto.

Aix en Provence 

Aix é clássico ponto de partida de uma viagem à Provence. A proximidade de Marseille – bom aeroporto para chegar do exterior – e sua localização privilegiada para acessar outras cidades da Provence a colocam como boa candidata a ser o começo da viagem . Fiz isso. Cheguei por Marseille, aluguei o carro no aeroporto e fui para o hotel em Aix. São apenas 30 minutos de estrada.

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Abri a mão na escolha do hotel. Peguei o Hotel Le Pigonnet, diária de 180 euros. Bacana! Um belo prédio com um jardim sensacional ao fundo. Diz-se que Cezanne ia lá para pintar. Os jardins merecem ser incluídos entre os pontos a serem visitados na cidade. O café da manhã derruba qualquer intenção de seguir a dieta. Por meros 25 euros, você pode se divertir de manhã experimentando croissants, presuntos e queijos sensacionais. Destaque para o queijo Contê, que tenho afeição. Quarto confortável e atendimento de qualidade completam o resumo desse hotel.

Fontaine de La Rotonde
O centro da cidade fica a 15 minutos andando do hotel. É bom pegar hotel perto do centro de Aix para poupar deslocamentos de carro ou a pé. A fonte La Rotonde fica numa rotatória típica dos centros urbanos franceses. Para quem está de carro, uma garagem subterrânea ao lado da praça garante vagas (pagas) para mais de mil veículos. A fonte no centro da rotatória é a marca da cidade. A Apple Store, toda de vidro, ocupa todo um lado da praça e destoa da arquitetura local. Os franceses devem adorar a ruptura do padrão dos prédios da área.

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Cours Mirabeau
De um lado da rotatória começa o famoso Cours Mirabeau. Do outro lado da praça, há uma rua com lojas clássicas para os compradores incontinentes: Sephora, Adidas… A alameda Cours Mirabeau é passeio obrigatório. Arquitetura bonita, alguns cafés e restaurantes garantem a alegria do turista. Cumprindo o ritual, cabe tomar um café no Les Deux Garçons.

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Ancien Aix
Ao norte do Cours Mirabeau, as ruelas são um convite à caminhada. Boa opção é começar a partir da fonte La Rotonde seguindo pela Rue Espariat. Bonitas fachadas e lojas distraem o turista. Dei sorte. Tinha uma feira na frente do Hotel de Ville. Queijos e charcouterie de dar água na boca.

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Também vale ver a Catedral St. Sauveur que fica no bairro. Um ponto turístico típico é o Atelier Cezanne, do pintor que viveu na cidade. Não fui. Como gosto de olhar as belas fachadas dos prédios, o passeio pela Antiga Aix me encheu os olhos. Abaixo, vejam a foto da Praça D´Albertas, com mais uma das tantas fontes da cidade.

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Restaurantes

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La Caleche, 10 rue de la Masse, 13100, Aix-en-Provence
O movimento no restaurante chama atenção. Se o povo do cidade prestigia, também devemos. É lugar para pizza e massas. Jantar simples, podendo dividir os pratos de bom tamanho. A salada do chefe vem com queijo emental e bom presunto. O molho dá o tom. Vinho rosé da Provence pra acompanhar. Conta de 60 euros.

L’Opera
Bom restaurante. Menu de entrada, prato principal e sobremesa tudo delicioso. O garçom usou o espanhol para gentilmente explicar cada prato. Um vinho rosé completou a farra. Conta de 120 euros.

Aproveitei a tarde de sol do segundo dia na cidade e fui a Cassis. É uma boa opção. Cassis é pequena e muito bonita.

Provence [Roteiro 10 dias]

Descrevo abaixo uma viagem de 10 dias que abrange praticamente toda Provence. O ritmo da viagem é puxado em virtude da quantidade de lugares visitados. O roteiro pode ser facilmente adaptado para atender a variações na duração da viagem e no número de cidades visitadas. Seguem as cidades a visitar em viagem de nove noites, com estadias em quatro hotéis:

– ficar em Aix en Provence: visitando Cassis.

– ficar em Avignon: visitando Arles, Saint-Rémy-de-Provence e Les Baux-de-Provence.

– ficar em Gordes: visitando Roussillon e Lourmarin. Estas cidades também podem ser visitadas a partir de Avignon.

– ficar em Moustiers-Sainte-Marie: visitando Gorges de Verdun e Lac de Saint Croix.

Detalhando:
A viagem típica pela Provence se destina a visitar suas belas cidades. A viagem de carro é a mais indicada por oferecer a flexibilidade de ir de uma para outra cidade no ritmo que se quiser, sem restrição de horário. Uma viagem de dez dias permite conhecer as principais cidades. O segredo é escolher as cidades “base”, a partir das quais serão feitos os passeios para visitar cidades vizinhas. Um bom critério é escolher as cidades de modo que os passeios fiquem a menos de uma hora de distância de carro.

Vindo do exterior diretamente para Provence, a maior cidade para se chegar é Marseille. Do aeroporto de Marseille para Aix en Provence são 30 minutos de carro. Aix é recomendação certa para visitar a região. Outra opção é vir de trem de Paris até Avignon e pegar o carro para circular na Provence. De Paris a Avignon é uma estirada de 680km. De trem dá pra vir tranquilo. De carro ou de trem, vale dar uma parada em Lyon, que fica no meio do caminho e é uma cidade linda, merecedora de uma visita.

Dá para fazer uma viagem de sete dias ficando em três hotéis em cidades diferentes, por exemplo: Aix en Provence, Avignon e Moustiers-Sainte-Marie. Aix en Provence é recomendada como primeira cidade a ser visitada por sua boa infraestrutura de hotéis e por ficar a apenas 30 minutos do aeroporto de Marseille. Isto é importante para quem está chegando de um longo voo do Brasil. Avignon é grande e bem localizada, servindo como “base” para visitar Arles, Saint Rémy, Baux de Provence, Gordes e Roussillon. Moustiers fica mais a leste da Provence. Sua beleza justifica ser visitada e tomar hotel na cidade.

A graça de uma viagem é escolher o que será visto. As sugestões que ofereço têm material para compor diversas formas de conhecer Provence. Se tiverem tempo depois, escrevam um comentário com suas impressões de viagem.

Ilha de Saint Louis [Paris]

Depois de caminhar até a Igreja de Notre Dame (não deixe de ver seu magnifico vitral circular no lado junto ao Sena), vale seguir para a Ile de Saint Louis. Veja o mapa da ilha junto a île de La Cité, onde fica Notre Dame.

Os cafés no começo da Rue Saint Louis, que atravessa a ilha, mais parece uma cidade cenográfica para preencher nossas fantasias sobre a cidade. Continue reading “Ilha de Saint Louis [Paris]”

Museu Rodin [Paris]

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A coleção de esculturas do Museu Rodin é dos pontos mais interessantes a serem visitados na capital francesa. Em tempo: Aproveite e visite o Museu Rodin e o Museu D’Orsay no mesmo dia. Dá para ir andando de um para outro. Também se pode comprar o ingresso para os dois museus. Sai mais barato que comprar os ingressos em separado. Continue reading “Museu Rodin [Paris]”