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Em 2011, os brasileiros fomos os reis do pedaço. Nossa moeda valia muito. Os preços na Argentina não são tão bons como nos USA, mas são atraentes. Em 1999, eu dizia: “Não comprem nada! Os preços estão altíssimos. A paridade do peso com o dólar coloca os preços médios dos produtos aproximadamente o dobro do Brasil. Fuja das compras!”.
Mas, a balança mudou. Em 2006, os preços estavam favoráveis aos brasileiros. Marcelo, que contribuiu para estas dicas, dizia “aproveite a diferença de câmbio favorável para comprar como um americano no Brasil … ou como um argentino comprava aqui quando o peso valia 3 reais”.

Câmbio
Uma dica: não troque dinheiro no aeroporto ou só troque o estritamente necessário para chegar à cidade. Em março de 2011, o câmbio no aeroporto Aeroparque (onde se pega a conexão para Bariloche) estava em 3,42 pesos por dólar. É um assalto ao turista desavisado! Em Bariloche, qualquer boteco trocava por 4,00 pesos para cada dólar. E não tem desculpa, as casas de câmbio em Bariloche trocavam na taxa de 4,00 pesos por dólar sem cobrar taxa de serviço. Os caras do aeroporto erão tão sacanas que oferecem “melhorar” a taxa de 3,42 para 3,46 se você trocar mais de US$150. É inexplicável que o turista chegue à Argentina sendo achacado dessa maneira.
Alguns hotéis fora do centro da cidade ainda cobram em dólar. Como a inflação está alta na Argentina, isto deve ser melhor para eles. O uso de cartão de crédito é bem disseminado. O imposto IOF no Brasil sobre as compras feitas no cartão passou de 2,8% para 6,8% em abril de 2011. Comprar o dólar e levar cash fica competitivo. Entretanto, a taxa de câmbio utilizada pelos cartões é favorável. O conforto do uso do cartão, não carregando muitos dólares é uma vantagem. A grande vantagem do dinheiro vivo (em “efetivo”) é poder negociar descontos nas compras. Há os cartões pré-pagos (todo banco tem) em que você compra os dólares antes e leva um cartão parecido com o cartão de crédito comum.
Aceitam-se reais e dólares em praticamente todos os lugares, mas para pagar o ideal é utilizar o peso. Evite pagar em reais, o câmbio não é favorável. Desde de 2008, comenta-se que o real está sendo aceito no comércio argentino. Dólares são melhores para usar. Entre pesos e dólar, sem dúvida, leve dólares. Com os dólares na mão, você pode trocá-los nas lojas de câmbio de Bariloche com boa taxa ou conseguir descontos negociando a taxa de câmbio na hora de uma compra diretamente em dólares. Você pode sacar pesos do cartão de crédito VISA nos caixas automáticos pagando uma taxa de US$ 4 em cada saque. O limite de cada saque era de 600 pesos, mas eu consegui sacar até 3 vezes seguidas em cada caixa. A vantagem de ter o dinheiro na mão é pagar os passeios à vista e ganhar 10% de desconto. No aeroporto tem um caixa automático, na rua Mitre tem três ou quatro e em Cerro Catedral tem um também.
Roupas
Artigos de marcas famosas como Nike, Puma, Timberland e Adidas são fáceis de encontrar. Em Buenos Aires, os preços de roupas de grife são melhores. Compram-se peças da Quiksilver, Bilabong, Lacoste, Nike, Puma, Oakley com bons preços. Os preços não são muito diferentes de Buenos Aires e bem mais baixos que no Brasil. Para quem viaja para esquiar, pode aproveitar as lojas de Bariloche para comprar roupas para o esporte. A loja Scandinavian (na Mitre, perto da esquina de Villegas) tem grande variedade dos produtos da marca de artigos de esportes de inverno Columbia. O preço de polares (casacos leves de espuma) estava em US$40. O casaco para esquiar curto na cintura, com tecido de alta tecnologia, impermeável e à prova de vento, custa US$300. Os artigos de couro também estão com bom preço. Se bem que em Buenos Aires a oferta de couro é maior e o preço melhor.
Chocolates
Sâo ótima opção para trazer de lembrança de Bariloche. As lojas têm caixas bonitas para dar de presente. Veja os comentários no artigo sobre onde comer em Bariloche.
Eletrônicos
Não há grande coisa em eletrônicos por lá. Trata-se de uma cidade para passear e fazer esportes de inverno.
Duty Free
Não consegui identificar se é melhor comprar no Duty Free de Buenos Aires ou aqui no Brasil. Lembre-se que o limite total de compras no exterior é de 500 dólares por pessoa. Os melhores artigos para comprar em lojas duty free são bebidas, perfumes e cigarros, por serem os mais taxados. Os apreciadores encontrarão no Duty Free de Bariloche uma boa oferta de vinhos que não chegam aqui. No Duty Free brasileiro, compre apenas as ofertas do dia. Trazer o bom vinho argentino é boa pedida para usar a cota do freeshop.