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A maneira usual de chegar a Bariloche é de avião, chegando de Buenos Aires, ou nos vôos charters que partem do Rio e São Paulo. O vôo fretado tem a vantagem de ser direto. Mas, tenham atenção, algumas companhias oferecem vôos fretados com conexão. Uma escala em Iguaçu para reabastecimento toma mais tempo da viagem, tempo que poderia ser usado, por exemplo, em passeio pela cidade na chegada a Bariloche. A hora do vôo também importante. Um vôo de retorno na parte da manhã nos faz perder aquele tempo precioso para as últimas compras. O voo típico para Bariloche tem uma parada em Buenos Aires. O modelo é chegar em Buenos Aires pelo aeroporto maior Ezeiza e sair para Bariloche pelo aeroporto local Aeroparque. A LATAM tem vôos do Rio-Buenos Aires-Bariloche com a conexão sendo feita no aeroporto Aeroparque Jorge Newbery (Nacional). Isso facilita pois não precisa atravessar a cidade para trocar de aeroporto. As companhias brasileiras costumam chegar por Ezeiza (Internacional), obrigando a fazer a transferência de táxi entre os aeroportos para pegar o vôo de Bariloche que sai do Aeroparque.
Para transferência entre os aeroportos Ezeiza e Aeroparque use os táxis ou os transportes em vans da Manuel Leon. O site deles tem os preços. Se for de táxi, contrate dentro do aeroporto por preço fixo, não vale a pena ter problemas discutindo com taxistas de aeroporto. Eles vão assediá-los logo que sairem do desembarque. Dependendo do número de pessoas, pode ser melhor o preço de táxi ou de van.
traslado São cerca de 13 km, 20 minutos, do aeroporto ao centro de Bariloche. Clique aqui para ver o mapa do caminho entre o aeroporto e cidade. Se o traslado não estiver incluído em sua viagem, pegue o táxi no aeroporto. Em março de 2011, o preço do táxi medindo a corrida pelo taxímetro está em cerca de 75 pesos, ou seja, US$20. Este preço vem subindo em dólares, ou é o dólar que vem caindo de valor? Em 2006, o custo de um táxi do aeroporto de Bariloche para a cidade ficava por US$8. Em 2008, passou para 35 pesos (cerca de US$12). Se vocë desejar ir direto do aeroporto para a estação de esqui em Cerro Catedral, o preço é cerca de US$30. Também há transporte de ônibus para a cidade.
Também dá pra ir de carro para Bariloche. Dizem que as estradas são boas. Quando comparar o avião com o ônibus, não deixe de considerar os custos de refeições, o desconforto de muitas horas sentado e os dias de férias que você perde na estrada quando viaja de ônibus. Viagem de carro, parando onde é bonito, é uma coisa. Ficar dentro de um ônibus por muitas horas é outra brincadeira. Resumindo: prefiro o avião. O Google Maps traça um caminho terrestre direto entre o Rio e Bariloche para os ousados terem a dimensão da aventura.
Prezado Gustavo,
Aí vão algumas dicas fresquinhas, de quem está em Buenos Aires, antes da viagem para Bariloche:
Ficar em Buenos Aires menos que 4 dias inteiros, será considerado apenas uma visita muito superficial a esta que é uma das cidades mais belas do planeta. O povo é receptivo, e a variedade de lugares a visitar vai lhe deixar um gostinho de “quero mais”.
Jantamos em uma espécie de Centro Cultural variado, com bares, restaurantes e pequenos teatros, que fica na Corrientes, 1660. Espetacular o lugar, pois as opções são várias e acabamos jantando ao som de jazz ao vivo, na altura e com a qualidade corretas.
Fomos ao Cafe Tortoni para assistir a um show de Tango e para jantar no dia dos namorados. A apresentação é curta, tem apenas um pouco mais de uma hora, mas é bem legal. Foi necessária uma reserva no site e confirmação através de e-mail. Peguei o voucher cedo no mesmo dia, pagando em “efectivo” (ou dinheiro vivo – só aceitam isso), antes do horário (até às 18h). Custou-nos AR$ 80,00 cada, ou AR$ 160 (algo em torno de US$ 38) para o casal. Depois do show, onde pedimos uma garrafa de um excelente vinho, subimos para o salão principal, no térreo, para continuar a noite e para jantar, levando o restante da garrafa de vinho (esta conta do jantar é à parte, separada da entrada do show e depende do que vieres a comer). O local é belíssimo, lembra os nossos restaurantes do Centro do Rio que nos remetem ao fim do século XIX e início do século XX (Confeitaria Colombo, por exemplo).
Como nosso tempo é curto na cidade, para aprendermos o que é e onde fica, a que distância do hotel e qual o grau de importância de visitação, resolvemos pegar o Bus Turístico, com saídas na avenida próxima ao final da Rua Florida e da Plaza de Mayo. É uma boa pedida para quem quiser ter uma panorâmica geral de todos os lugares a visitar. Custa AR$ 70 (cerca de US$ 16) por pessoa adulta. Vá no andar de cima do ônibus, que é aberto, sem teto. O trajeto tem explicações com tradução em português e dura mais ou menos 2 horas e 45 minutos, se você não saltar do ônibus em cada uma das paradas. Mas pode-se saltar no percurso e pegar outro ônibus depois, dentro do mesmo dia. São 12 paradas que abrangem todos os lugares que lhes foram indicados por quem entende de Buenos Aires (Plaza de Mayo/Casa Rosada, Congresso Nacional, Monserrat, San Telmo, La Boca, Reserva Ecológica, Puerto Madero, Plaza San Martin, Palermo/Rosedal, Plaza Italia, Recoleta, Plaza Lavalle/Obelisco/Teatro Colon. Se ficou alguma coisa para ser visto em detalhes, volte depois com calma, sem compromisso de horário.
Jantei ontem em um dos melhores restaurantes de carnes de Buenos Aires, que é o La Brigada, em San Telmo. Mais caro, pagamos AR$ 330,00 para duas pessoas (US$ 80), mas comemos a carne mais espetacular que pude saborear nestes 48 anos de vida, com direito a entrada e vinho.
Chove intensamente desde que chegamos, com um breve intervalo quando pegamos o ônibus Turístico, mas a cidade é tão legal, que sempre arranjamos algo a fazer, devidamente protegidos por nossos “para-aguas” (AR$20), vulgarmente conhecidos como guarda-chuvas. Como ficamos muito próximos do Obelisco, estamos bem no centro de tudo o que se há para fazer a pé. Para percursos mais longos, pega-se um taxi (tente os que estão escritos Radio-Taxi), para pegar mesmo na rua. São corridas que custam menos de AR$ 15 e que valem cada centavo.
Cuidado com as notas de AR$ 100 falsas, principalmente as recebidas em casas de cambio não muito conhecidas. Tente descobrir como identifica-las. O papel é mais liso e a marca d’água não é tão visível.
Não acredite na sorte e não venha sem dinheiro, achando que poderá retirar cash diretamente da sua conta corrente (rede CIRRUS, por exemplo). Fiz esta besteira e acabei tendo que apelar para retirar dinheiro só por cartão de crédito. Até lá, tinha cerca de AR$ 350,00 que se acabam em uma velocidade estonteante. As senhas não conferem em quantidade de dígitos e você fica cada vez mais nervoso até bloquearem seu cartão. Me socorri pelo telefone, só Deus sabe a que preço, habilitando no Brasil, um terceiro cartão para saque, mas o limite é de US$ 500.00 a cada 15 dias, o que dará no máximo AR$ 2.100, ou R$ 1.100,00 para a minha viagem toda, inclusive em Bariloche.
Próximo passo, rumo a Bariloche. Aliás, cuidado com os atrasos de voo e transferências de aeroportos. Meu voo do Brasil era para ter descido no Aeroparque (AEP) Jorge Newberry, mas desceu no Ezeiza (EZE), internacional. Quero ver na volta, se vai acontecer a mesma coisa. Terei duas horas entre chegar de BARI a BsAs e embarcar para o Rio de Janeiro.
Abs e até lá.
Respondendo: Grande obrigado Fernando. Vou publicar nos artigos do site. Valeu! Boa viagem.
Fernando, gostaria de saber em qual compania aéra vc viajou, que deu tanto atraso e complicações. Sairei de Porto Iguaçu, ali depois de Foz, vou para Salta e de Salta para Bariloche….saimos pela manhã e pretendo chegar ainda durante o dia em Bariloche…tenho duas filhas pequenas por isso escolhi este voo diurno, mas se atrsar tanto assim nãos sei não, de Salta até Bariloce são umas 4 horas de voo mais ou menos…vamos pelas aerolineas argentinas…obrigada desde já por sua atenção.Carolina
Prezada Carolina,
Não vi sua mensagem, escrita há meses. Não tive problemas nos vôos, tudo acabou bem. Viajei de Aerolineas Argentinas e depois Austral, Rio x Buenos Aires x Bari e volta. Comprei no site da companhia no Brasil.
Abs,
Fernando
Oi Fernando, ainda estou na Argentina, por sua culpa perdi os voos e nao consegui retornar ao Brasil, hoje sou indigente nesta linda cidade.
Oi Carolina,
Se perdeu em Bariloche ou Buenos Aires? Estás mesmo por aí desde aquela época? Queria ter ficado também… venderia tudo para morar em Bariloche, mas a vida não me permite.
Abs,